Resumo   A água potável é um fator crucial para a saúde pública e o desenvolvimento socioeconômico. No Brasil, apesar dos avanços na cobertura de abastecimento, persistem desafios significativos na garantia da potabilidade da água distribuída, especialmente em áreas rurais e menos desenvolvidas. Este artigo científico visa analisar a situação atual da qualidade da água para consumo humano no país, identificando os principais riscos à saúde e apresentando estatísticas relevantes sobre o acesso e o monitoramento. Os dados apontam para a contaminação microbiológica (principalmente por E. coli  e Coliformes Totais ) e falhas no tratamento e distribuição como fatores de risco, correlacionados à alta incidência de Doenças de Transmissão Hídrica (DTH). A universalização do saneamento básico , que inclui o acesso à água segura e à coleta e tratamento de esgoto, é imperativa para mitigar estes riscos e reduzir as inequidades regionais.   Palavras-chave:  Qualidade da Água; Potabilidade; S...
Introdução
A guerra, infelizmente, tem sido uma constante na história da humanidade, deixando um rastro de destruição e trauma físico e psicológico em seu caminho. Além dos danos visíveis causados por conflitos armados, é importante destacar os efeitos insidiosos que a guerra pode ter na saúde mental das pessoas envolvidas, sejam elas combatentes ou civis. Este artigo explora os impactos profundos e duradouros da guerra na saúde mental, destacando a necessidade urgente de apoio e intervenção para as vítimas.
Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)
Um dos resultados mais comuns da exposição à guerra é o desenvolvimento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Esta condição afeta não apenas os combatentes, mas também os civis que vivem em zonas de conflito. Os sintomas do TEPT incluem flashbacks perturbadores, pesadelos, ansiedade severa e evitação de situações que possam relembrar o trauma. O impacto do TEPT na qualidade de vida das pessoas afetadas é profundo, frequentemente levando a dificuldades em manter relacionamentos, empregos e até mesmo atividades diárias básicas.
A guerra também está fortemente associada ao aumento da incidência de depressão e ansiedade. A incerteza constante, a perda de entes queridos e a exposição a eventos traumáticos podem desencadear ou agravar essas condições. Indivíduos que experimentam esses distúrbios podem enfrentar dificuldades significativas em lidar com o estresse cotidiano e, em casos extremos, podem se tornar vulneráveis a pensamentos suicidas.
A guerra frequentemente leva ao deslocamento em massa de populações, resultando na perda de laços comunitários e de um senso de pertencimento. Isso pode levar a um sentimento de desorientação e alienação, afetando profundamente a saúde mental das pessoas afetadas. O deslocamento forçado também pode desencadear uma série de problemas psicológicos, como sentimentos de impotência, desespero e isolamento.
As crianças são particularmente vulneráveis aos efeitos traumáticos da guerra. Testemunhar a violência, perder familiares e a insegurança constante podem ter efeitos duradouros em seu desenvolvimento emocional e psicológico. Crianças expostas à guerra têm maior probabilidade de desenvolver TEPT, problemas de aprendizado, dificuldades de concentração e comportamento agressivo.
Além dos impactos imediatos, a guerra pode perpetuar um ciclo de trauma ao longo de gerações. O trauma não tratado pode ser transmitido de pais para filhos, criando um ambiente familiar marcado pela ansiedade, depressão e dificuldades de relacionamento.
Conclusão
A guerra não só causa danos visíveis, mas também inflige feridas profundas na saúde mental das pessoas envolvidas. É imperativo que sejam implementadas estratégias de apoio e intervenção para ajudar as vítimas a superar esses desafios. Além disso, é fundamental que a prevenção de conflitos e a promoção da paz sejam prioridades globais, visando reduzir o sofrimento humano e preservar a saúde mental das gerações futuras. A paz é, sem dúvida, a maior proteção contra os efeitos devastadores da guerra na saúde mental da humanidade.
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Márcio A. Souza
Graduado em Psicologia Clinica pela UNIVERSO-GO
Trabalha na Prefeitura de Goiânia
@marcioa._souza
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