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O Prato Perfeito?

O prato perfeito existe? será? bom não existe o prato perfeito,  pois a alimentação varia de ser humano para ser humano, o que se pode tentar fazer é um equilíbrio com o apoio de um profissional da área, ou seja sempre procure um profissional antes de tomar qualquer decisão voltada para dietas regimes etc. O prato perfeito para uma boa dieta geralmente inclui uma variedade de alimentos nutritivos que fornecem os nutrientes essenciais de que o corpo precisa para funcionar adequadamente. Aqui estão algumas diretrizes gerais para criar um prato saudável: Proteínas magras: Inclua fontes de proteína magra, como peito de frango, peixe, carne magra, ovos, tofu ou leguminosas. A proteína é fundamental para a construção e reparo dos tecidos do corpo. Vegetais: Preencha metade do prato com uma variedade de vegetais coloridos. Os vegetais são ricos em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes. Eles também são baixos em calorias, tornando-os ideais para uma dieta equilibrada. Grãos integrais: Es

Cinco transtornos mentais raros que, provavelmente, você não conhece

Cinco transtornos mentais raros que, provavelmente, você não conhece
Ansiedade, depressão, síndrome do pânico, autismo, transtorno bipolar, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Alzheimer e esquizofrenia.... Já falamos aqui de todos eles, mais comuns e recorrentes. Conhecemos as características, formas de prevenir ou aliviar sintomas, métodos tradicionais e descobertas científicas que contribuem para o diagnóstico e o tratamento. Mas isso não é tudo. Assim como nossa mente é capaz de realizar as mais diversas atividades, várias doenças, mesmo que bem raras, podem atingi-la.
Delírio de Capgras, Síndrome de Fregoli, Síndrome da Alice no País das Maravilhas, Síndrome de Stendhal e Síndrome de Estocolmo – provavelmente a mais “conhecida” entre as aqui listadas. A maioria das pessoas nunca ouviu falar nessas doenças mentais, cujos nomes são tão diferentes, visto que elas são muito mais raras e bem menos recorrentes. Trago aqui algumas informações sobre elas, mas não com o objetivo de promover o autodiagnóstico. Se você identificar algum sinal em si próprio, ou em alguém conhecido, não se desespere, nem trace um diagnóstico equivocado. Como sempre lembro aqui, buscar opinião médica é fundamental para se chegar a qualquer conclusão.
Transtornos raros
Ao ver a feição de alguém conhecido, logo sabemos de quem se trata. Para quem tem o delírio (ou síndrome) de Capgras, não é bem assim. Quem sofre com os episódios desta doença sabe que conhece determinada expressão, mas não acredita nela. É como se a pessoa, o objeto, ou até mesmo o animal “original” tivesse sido substituído por uma "cópia impostora".
O transtorno tem este nome devido ao psiquiatra francês Joseph Capgras, que relatou o primeiro caso em 1923. O mal, apesar de não ter causa conhecida, é mais identificado nas pessoas que sofreram traumatismos cranianos ou que têm Alzheimer e esquizofrenia, por exemplo. Não há tratamento específico para o delírio de Capgras, mas seus sintomas normalmente são atenuados com antipsicóticos e psicoterapia, além do acolhimento e apoio da família.

Leopoldo Fregoli, ator italiano, tinha o costume de representar diversos personagens na mesma peça teatral. Este hábito fez com que ele desse nome a esta síndrome, porque é exatamente dessa situação que ela trata. Quem sofre da síndrome de Fregoli, em uma sensação de perseguição, acha que pessoas diferentes – um carteiro, um padeiro, um médico e um motorista, por exemplo – são um único indivíduo, que se disfarça de diversas maneiras simplesmente para observar seu dia a dia. Os episódios são comuns nas pessoas esquizofrênicas, e são controlados com o tratamento da esquizofrenia.

O nome é, no mínimo, curioso. No enredo de Lewis Carroll, a personagem principal, Alice, dispõe de duas poções mágicas: uma que lhe deixa gigante, outra que lhe deixa pequenina, fazendo com que o ambiente ao seu redor seja visto ora bem menor (micropsia), ora ampliado (macropsia). Na mente de quem é portador deste transtorno, as barreiras ligadas ao tamanho real das coisas não existem .
Também chamada de Síndrome de Todd, a Síndrome da Alice no País das Maravilhas é um distúrbio da percepção e também pode estar associado a tumores neurológicos, enxaquecas intensas e medicamentos psicoativos. Os sentidos, principalmente a visão, funcionam bem, e nem sempre o problema tem origem em alguma desordem no sistema nervoso. É mais comum na infância, e tende a acabar na adolescência.

Apreciar obras de arte de perto é uma experiência enriquecedora e agradável, ainda mais quando falamos de telas como a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, certo? Não para todos. Há quem sinta tontura, enjoo, alucinações e até ataques de pânico ao presenciar clássicos, normalmente em grandes museus, que são locais fechados. A síndrome foi identificada por Henri-Marie Beyle, cujo pseudônimo era Stendhal. O nome foi dado por um psiquiatra italiano, que identificou cem casos em visitas a Florença. Geralmente, a síndrome não oferece riscos, ou tem gravidade. O indicado é que essas pessoas se afastem de locais que contenham obras de arte.

Em 1973, um assaltante e um presidiário invadiram um banco na capital sueca, Estocolmo, e fizeram quatro reféns por seis dias. O assaltante fez diversas exigências à polícia, que tentou de diversas formas para invadir o local até o fim do caso. Por fim, quando os criminosos se renderam, algo inusitado aconteceu. Os reféns estabeleceram uma relação de amizade com os sequestradores. A síndrome foi nomeada pelo criminologista Nils Berejot. Quem sofre deste transtorno, busca a gentileza ou identificação com o agressor, como uma forma de se defender.

Diretor na Clínica Médica Assis

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Márcio A. Souza
Graduado em Psicologia Clinica pela UNIVERSO-GO
Trabalha na Prefeitura de Goiânia
@marcioa._souza

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